Apenas o diário de alguém que se reserva sempre ao direito de estar errado. Aprender é um processo contínuo!
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Oração da terça-feira: O Cristão que se alegra em sua Regeneração
terça-feira, 27 de outubro de 2020
O que temos é a Sucessão Apostólica
As Confissões não atacam a premissa principal. Antes, as Confissões atacam a premissa menor, afirmando com veemência que temos muitos bispos; porque todos os ministros são bispos porque existe apenas um Ofício do Ministério por direito divino.
texto publicado nesta tradução em http://justosepecadores.blogspot.com/2019/03/o-que-temos-e-sucessao-apostolica.html?m=1 consultado em 27/10/2020.
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Fora da Igreja não há Salvação!
“Se alguém quer se salvar, venha à casa daquela que uma vez foi prostituta. (...) Venha à casa, na qual o sangue de Cristo está como sinal de redenção... Ninguém crie ilusões: fora desta casa, isto é, fora da Igreja, não há salvação;” (ORÍGENES, Homilia 2 sobre Josué, Capítulo 4)
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Redimindo a cultura
terça-feira, 1 de setembro de 2020
“Eu não creria no Evangelho, se a isso não me levasse à autoridade da Igreja católica.” (Santo Agostinho)
Discussões com cristãos que reconhecem o mesmo evangelho, mas divergem em doutrina sequer é abordado neste escrito, e o próprio Santo Agostinho usa uma abordagem diferente. Todo cristão que crê no evangelho, também crê na autoridade da igreja. A questão toda é: o que é a igreja?
sábado, 8 de agosto de 2020
Lutero e a guarda do Sábado
O texto a seguir é um trecho de uma obra mais completa chamada "Contra os Sabatistas", seu foco não é em criticar o povo judeu, mas na forma como os judeus Ashkenasi, o grupo judaico que habitava a região da Alemanha nos tempos de Lutero buscava fazer proselitismo. O foco de Lutero é a igreja Cristã, mais específicamente os leigos, não o corpo clerical, mas os cristãos em geral que precisavam da resposta objetivà questão: Qual a nossa relação com a lei do Antigo Testamento?
Nesta carta, Lutero escreve sobre diversos tópicos, dos quais, aqui destaco sobre o Sábado como dia de culto. A obra, no seu todo é de fácil entendimento e incrivelmente atual. Todo Cristão pode tirar o mesmo proveito dela hoje que em 1538, quando foi escrita. Que esta leitura, não apenas lance luz sobre um tema que nos ronda tão de perto hoje, como desperte a curiosidade para se ler sobre os outros argumentos de Lutero, os quais considero ainda melhores que o presente.
(...) Da mesma forma, o terceiro mandamento relativo ao sábado, do qual os judeus tanto fazem, é mandamento que se aplica a todo o mundo; mas a forma na qual Moisés o enquadra e o adapta ao seu povo foi imposta apenas aos judeus, assim como em relação ao primeiro mandamento nenhum outro, mas os judeus devem acreditar e confessar que o Deus comum de todo o mundo os conduziu para fora do Egito. Pois o verdadeiro significado do terceiro mandamento é que naquele dia devemos ensinar e ouvir a palavra de Deus, santificando assim tanto o dia como a nós mesmos. E de acordo com isto, até os dias de hoje, Moisés e os profetas são lidos e pregados no dia de sábado entre os judeus. Onde quer que a palavra de Deus seja pregada, segue-se naturalmente que se deve necessariamente celebrar na mesma hora e ficar quieto, e sem qualquer outra preocupação apenas falar e ouvir o que Deus declara, o que Ele nos ensina e nos diz.
terça-feira, 14 de julho de 2020
Podemos fazer pactos com Deus?
Quando o sol se pôs e houve densas trevas, eis que um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo passaram entre aqueles pedaços dos animais. Naquele mesmo dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: — À sua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates: Gênesis 15:17,18
quinta-feira, 9 de julho de 2020
A Divina Liturgia - Um Modelo Bíblico para o Culto
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Gálatas: Como ser um cristão que gera frutos?
“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” Gálatas 5:24,25
É interessante como muitas vezes somos ensinados desde pequenos a ler esta passagem: isto é uma obrigação! Devemos crucificar a carne, temos que andar no espírito! Então pegamos aquela lista que Gálatas faz do fruto do Espírito para examinarmos a nossa vida.
-Que parte deste fruto está faltando em você? Será que você está com seu cristianismo em dia? O que eu deveria fazer para ser um cristão de verdade? O que é a carne afinal? Eu estou na carne?
Estas e muitas perguntas do tipo são bem comuns, e por isto, vale uma dica para lermos este livro da Bíblia:
Carne, para a carta aos Gálatas é a natureza caída do ser humano, em seus pecados e delitos. Sempre que o termo é citado, isto não tem relação com a carne física, mas sempre demonstra um modo de vida longe de Deus. O que se opõe a carne é o Espírito. E neste caso, não estamos falando do espírito humano, mas da própria vida ligada a Deus. Isto é importante! Muitos tendem a ler Gálatas como um padrão de vida moral que devemos buscar, mas não é isto o que Deus nos fala nesta carta. O tema é sempre que existe a carne, e ela deseja coisas que lhe são próprias, e existe o Espírito, que opera em nós, crentes, o que lhe é próprio. O grande tema é mostrar que quando buscamos qualquer participação no viver espiritual, ainda que isto pareça ser piedoso, ou seja, do Espírito, Paulo é claro em dizer que isto é a carne também. Na carne nós tentamos fazer coisas, obras; no Espírito entendemos que nada pode ser acrescentado ao que já está feito.
Só neste ponto já há algo importante, pois muitos confundem mesmo, Gálatas fala que é ruim e pecaminoso a carne, e nisto, muitos realmente pensam que Paulo está falando da carne no sentido humano, físico, e daí alguns pensamentos como o de Jesus não ter assumido totalmente a carne humana, ou que na ressureição ele deixou o corpo carnal no túmulo e que saiu de lá só como espírito, que Jesus não é mais carne e osso agora, ou ainda que no dia final, nós viveremos eternamente como espíritos, com “corpo espiritual”, e não que viveremos em nossa mesma carne de agora, só que livres do pecado.
Enfim, Gálatas não fala que a carne (física) e ruim, não fala da luta de igual pra igual entre carne e espírito (quem já ouviu aquela: “ganha o lado que você alimentar mais”) não fala que devemos olhar o fruto do espírito para medir a nossa vida, nem que devemos buscar fazer algo para sermos espirituais, ou “crentes melhores”
Esta carta não é sobre o que nós fazemos por Cristo, para isto tem referências melhores, mas é uma carta toda nos mostrando o oposto: o que Cristo fez, e alguma nota sobre como isto se reflete na vida.
Voltemos ao texto:
“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” Gálatas 5:24,25
“Crucificaram”, literalmente: εσταυρωσαν (Aoristo, indicativo ativo, terceira pessoa do pural) isto tudo significa dizer: crucificar aqui etá num tempo verbal que significa algo importante: é uma ação pontual e concluída no pasado. Se tivéssemos que tomar Gálatas todo como um padrão de vida moral, crucificar a carne não seria algo concluído no passado, mas algo constante, um dever diário, entretanto, aqui falamos em algo concluído e perfeito. Houve um momento no tempo onde nossa carne encontrou sua derrota, e este momento se liga à cruz. Isto não significa que estamos totalmente livres do mal, mas que esta derrota da carne já está selada, e já vivemos portanto num tempo onde este “crucificar da carne” é um evento concretizado.
“Se vivemos”, literalmente: Εάν ζώμεν, gosto desta exposição da edição de Bambas da bíblia grega, justamente por deixar exposto com muita clareza algo que no portugues parece ter outro sentido. Quando pensamos em numa condicional “se”, automaticamente somos levados a pensar nisto como uma condição que deve estar presente se queremos o resultado que vem depois “Se voce passar na faculdade, eu te dou um carro!” Ou seja, eu preciso me certificar de cumprir um requisito se quiser ter o resultado dele, mas no grego, língua em que o Espírito Santo inspirou a bíblia para ser escrita, não é exatamente assim. Este “se” é retratado como um grau máximo de certeza, do mesmo tipo que se usa para descrever um fato científico, ou seja, Deus não está usando este texto para nos fazer olhar para nossa vida e avaliar “se vivemos pelo Espírito”, mas ele constata uma verdade da qual não há dúvida: “já que vivemos pelo Espírto...” então segue-se a consequência natural disto “andamos pelo Espírito”
Com tudo isto, Deus não está esfregando a carta aos Gálatas diante de nós, nos mandando olhar para nossa vida e nos perguntarmos: “será que eu vivo no Espírito?” Mas na verdade a mensagem dele para nós, que cremos em sua obra, é: não olhe para a sua vida para buscar alguma justiça, olhe para o Espírito!
Se olhamos para o que podemos fazer, nós não chegamos a Deus, nem mesmo se cumprissemos toda a lei de Deus de modo perfeito, ainda assim não chegaríamos a Deus. Por isto, vivemos pelo Espírito, pela fé, e pela fé somente.
sábado, 20 de junho de 2020
A Tradição e as Escrituras
Não há diferença real entre a Palavra de Deus e as Escrituras.Da regra da lógica: "Um acidente não muda a essência de uma coisa". É um acidente [accidit] à Palavra de Deus, ser enunciado oralmente ou consignado à escrita. É uma e a mesma Palavra de Deus, quer nos familiarizemos com ela por meios orais ou escritos, porque nem a principal causa eficiente, nem a material, nem a forma interna, nem o seu fim mudaram.Pelo contrário, apenas os meios de revelação no uso instrumental [in usu organico] variam. Em Ex. 20:13 está escrito: "Não matarás". Essa afirmação é idêntica àquela que foi posteriormente falada e repetida oralmente por Cristo (Mt.5:21).Da consequência absurda: Se a Palavra fosse dupla, escrita e não escrita, o Evangelho seria duplo e a promessa da graça, dupla. O apóstolo dá testemunho do contrário (Gl.3:15-16). Se houvesse uma divisão da Palavra em escrita e não escrita, não seria a divisão de um sujeito em seus próprios acidentes, mas uma divisão de genus em espécies; assim, envolveria a própria essência da Palavra. A conseqüência seria que, uma vez declarada, a Palavra de Deus desapareceria e, quando os livros fossem destruídos, a Palavra de Deus seria destruída. Existem muitos outros absurdos desse tipo. Cristo dá um testemunho oposto em Lucas 21:33 e Is. 40: [9].
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Podcast - O Milênio
Tempos atrás (e eu nem tinha entrado ainda no seminário) decidimos juntar 3 luteranos para debater sobre um tema famoso do Apocalipse: O Milênio. Como entendemos isto? Como estas diferentes interpretações começaram ao longo da história da igreja? Em forma de Podcast, fica ai o registro daquela célebre conversa de amigos sobre um tema que sempre gera dúvidas:
sábado, 11 de abril de 2020
Wayne Grudem – uma avaliação crítica parte 2 (Batismo)
A palavra grega baptizo significa “mergulhar, afundar, imergir” algo na água. Isso é normalmente reconhecido, sendo esse o significado padrão do termo na literatura grega antiga tanto na Bíblia como fora dela.
(2) O sentido “imergir” é adequado e provavelmente exigido para a palavra nos vários textos do Novo Testamento. Em Marcos 1.5, o povo era batizado porjoão “no riojordão” (o texto grego traz en,“em”, e não “ao lado” ou “próximo” ou “perto” do rio).6 Marcos também nos diz que quandojesus foi batizado “ele saiu da água”(Mc 1.10). O texto grego especifica que ele saiu “para fora da” (ek)água, e não que ele veio da água (mais bem comunicado pelo gr. apo).O fato de quejoão ejesus entraram no rio e saíram dele sugere enfaticamente imersão, já que a aspersão ou a afusão de água poderiam muito mais facilmente ter sido feitas junto ao rio, especialmente pelo fato de que multidões estavam vindo para o batismo. O evangelho de João nos diz depois q u ejo ão Batista “estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas” (Jo 3.23). Novamente, não era necessário muita água para batizar pessoas por aspersão, mas isso seria preciso para batizar por imersão. (Grudem, p.814)
Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções (βαπτισμοῖς) e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Hebreus 9:10
O homem puro aspergirá o impuro ao terceiro e ao sétimo dia e o purificará no sétimo dia. Lavará as suas vestes e a si mesmo, e à tarde será puro. Números 19:19
E eu, em verdade, vos batizo (βαπτιζω) com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará (βαπτισει) com o Espírito Santo, e com fogo. Mateus 3:11
Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Atos 2:3
todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; 1 Coríntios 10:2
Mesmo o lavar é muito mais eficazmente simbolizado pela imersão do que pela aspersão ou afusão, e a morte e ressurreição com Cristo são simbolizados apenas pela imersão e de modo nenhum pela aspersão ou pela afusão. (Grudem, p.816)
O batismo é corretamente ministrado a todas as crianças que sejam filhas de pais cristãos. Essa posição é muito comum em muitos igrejas protestantes (especialmente luteranas, episcopais, metodistas, presbiterianas e reformadas). Essa posição é às vezes conhecida como o argumento da aliança em favor do pedobatismo. E chamada argumento da “aliança” porque depende de interpretar que os filhos dos cristãos fazem parte da “comunidade da aliança” do povo de Deus. O termo “pedobatismo” significa que o costume de batizar crianças (o prefixo paidoexpressa a idéia de “criança” e é derivado da palavra grega pais,“criança”). Estarei interagindo principalmente com os argumentos de Louis Berkhof, que explica com clareza e defende bem a posição pedobatista. (grudem, p.821)
Mas como alguém se torna membro da igreja? O meio de ingresso na igreja é voluntário, espiritual e interior. Alguém toma-se membro da verdadeira igreja através do novo nascimentoe da fé salvadora,e não de um nascimento físico. Isso ocorre não por um ato externo, mas pela fé interior do coração. Com certeza é verdade que o batismo é o sinal de ingresso na igreja, mas isso significa que este deve ser ministrado aos que dão provade serem membros da igreja, somente os que professam fé em Cristo. (Grudem, p.823)
Na verdade, há outros exemplos em que o batismo não é mencionado, nos quais vemos testemunho explícito do fato de que uma família inteira demonstrou fé. Depois que Jesus curou o filho de um oficial, lemos que o próprio pai “creu e toda a sua casa ” (Jo 4.53). Semelhantemente, quando Paulo pregou em Corinto, “Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa (At 18.8). (Grudem, p. 824)
O batismo opera o perdão dos pecados, livra da morte e do diabo, e dá salvação eterna a todos os que crêem nisso, como declaram as palavras da promessa divina.
Finalmente, os que defendem o batismo de convertidos com freqüência expressam preocupação diante das conseqüências práticas do pedobatismo. Eles argumentam que a prática do pedobatismo na igreja de hoje muitas vezes leva pessoas batizadas na infância a presumir que foram regeneradas, e assim não sentem a urgência da necessidade que têm de virem a ter fé pessoal em Cristo. Em alguns anos, essa tendência provavelmente resultará em número crescente de membros não convertidosna “comunidade da aliança”, os quais não são verdadeiramente membros da igreja de Cristo. Naturalmente, isso não fará de uma igreja pedobatista uma falsa igreja, mas a tomará uma igreja menos pura, que com freqüência estará enfrentando tendências doutrinárias liberais ou outros sinais de incredulidade trazidos para a igreja pelos membros não regenerados. (Grudem, p.826)
Por que Jesus? (Johann Arndt)
Wayne Grudem – uma avaliação crítica parte 1
A lista abaixo talvez não seja exaustiva, mas inclui a maioria dos meios de graça a que os salvos têm acesso na comunhão da igreja: 1. O ensino da Palavra 2. O batismo 3. A ceia do Senhor 4. A oração uns pelos outros 5. A adoração 6. A disciplina da igreja 7. A oferta 8. Os dons espirituais 9. A comunhão 10. A evangelização 11. O ministério individual (grifo nosso)
Mas segundo o ponto de vista protestante, os meios de graça são simplesmente meios de os cristãos receberem mais bênçãos e nada acrescentam à nossa aptidão de receber a justificação divina.
Os católicos pregam que esses meios ou sacramentos dispensam graça independentemente da fé do ministro ou do crente,5 (sic) enquanto os protestantes sustentam que Deus só dispensa a graça quando há fé da parte das pessoas que administram ou recebem esses meios.
O crescimento e a força da igreja estão de tal forma ligados à regência da Palavra de Deus na vida das pessoas que mais de uma vez o livro de Atos chega a igualar o crescimento da igreja ao crescimento da Palavra de Deus: "Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos” (At 6.7); “Entretanto, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava ”(At 12.24); “E divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região” (At 13.49).
Tão importante é a Bíblia como meio fundamental da graça que Deus dá ao seu povo, que Charles Hodge nos lem bra que ao longo da história o verdadeiro cristianismo floresceu “proporcionalmente ao grau de conhecimento da Bíblia, ao grau de difusão das suas verdades entre as pessoas”. (grifo nosso)
Quando o batismo acontece logo depois da profissão de fé inicial da pessoa e é de fato a forma exterior que a profissão de fé assume, há certamente um vínculo entre o batismo e o recebimento do dom do Espírito Santo, pois Pedro diz aos seus ouvintes no Pentecostes: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome dejesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38). Além disso, diz Paulo: “[Fostes] sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). A declaração de que é “mediante a fé no poder de Deus” que isso acontece nos faz lembrar que não há propriedade mágica no ato do batismo em si que provoque o resultado espiritual; mas o versículo tam bém indica que quando a fé acom panha o batismo, há verdadeira obra espiritual na vida da pessoa batizada. (grifo nosso)
Existe uma união espiritual entre os salvos e com o Senhor, que se fortalece e se solidifica na ceia do Senhor, e ela não deve ser desprezada.
Se a adoração é verdadeiramente uma aproximação de Deus, é chegar-se à sua presença rendendo-lhe o louvor que ele merece, então certamente devemos tê-la como um dos principais “meios de graça” disponíveis à igreja. Por intermédio da genuína adoração conjunta, Deus muitas vezes dispensa maiores graças ao seu povo, tanto individual quanto coletivamente.
Parece correto, então, considerar a imposição de mãos como outro elemento da rica diversidade dos “meios de graça” que Deus concedeu à igreja para distribuir bênçãos ao seu povo.
Ao final deste exame dos meios de graça na igreja, convém perceber antes de tudo que quando qualquer um desses meios é utilizado com fé e obediência, os cristãos devem esperar e procurar evidências de que o Espírito Santo está de fato ministrando às pessoas simultaneamente à utilização dos meios. (grifo nosso)